quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

DA FELICIDADE


 

 

Algumas pessoas ficam indignadas ao verem casais aparentemente descombinados. E, a primeira questão não deixa de ser: “O que você viu naquele homem?” (ou vice versa).

É. Não adianta. Mesmo que se lhe apresente um outro companheiro que lhe ofereça o maior, mais lindo e especial tapete a seus pés, fica faltando “ele”. Aquele homem que simboliza a tal felicidade.

Acredito que todos nós já tivemos uma experiência como esta. Muitas vezes até sentimos um pouco de dúvidas e paramos alguns pequenos segundos. Olhamos uma onda do mar e sentimos, perplexos, a grandiosidade de fazermos parte do contexto da Criação, mas preferimos esquecer o cenário e transferi-lo para o altar do deslumbramento criado por nós.

Afinal, para isso não existe certo, nem errado. Só o magnífico, o êxtase da felicidade, o que traduz o momento. E basta.

Helyete Santos

www.helyeteentremulheresblogspot.com.br.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

E VÃO-SE AS MÁGOAS


Quem se deixa levar pelas mágoas e ressentimentos reduz seu tempo de alegria, que são como células de luz que percorrem nosso corpo e brindam nossa vida com grandes conquistas.

No entanto, fazemos de nosso percurso o que queremos, mudamos nosso roteiro e deixamos os lindos cenários que poderiam ser compartilhados com queridos amigos e familiares por cenas de solidão, regadas pelo passado presente só de lembranças que deveriam ficar distantes. Simplesmente superadas.

É então que elas fazem mal. Deixam que o amor perca sua jovialidade, seu canto que enaltece, seu movimento de sonhos, sua alegria.

São casais que esquecem suas promessas e convivem como estranhos, pais e filhos que não mais se respeitam. É gente que deixa o prazer e a virtude de amar com graça e verdade.

Sempre há tempo para mudanças. É só decidir e agir!

Helyete Santos

sábado, 12 de janeiro de 2013

E AINDA VALE DIZER


 

E sentindo carinho e saudade, sorrindo ao contemplar seu rosto, mesmo não o vendo no momento, desejando seu sucesso, perdoando seus erros sem nem mais lembrar que um dia eles existiram e vibrando com a energia que a felicidade possa nos presentear, acrescento a frase que todo o Universo quer ouvir e sentir: “eu te amo”.

Seja para quem for, direto aos ouvidos ou não, mais uma vez é preciso a sinceridade e a coragem para emitir, com a força que as palavras tem, os sons que mudam as atitudes e satisfazem as expectativas, e trazem conforto, e transmutam mágoas para desejos do bem.

Sei que posso dizer aos meus filhos, amigas e seja a quem for, desde que seja com a verdade estabelecida. Se há muito deixei de dizer e agora ainda tenho tempo, vou dizer, sim. Isso me faz feliz. E me traz muita felicidade quando ouço. Sinal de que, embora muitos digam que não acreditam neste sinal ainda pairando pelo Universo, ele existe, sim. É só não ter medo de se expor.

E, se for o caso, dirija-se ao céu, e pronuncie a frase a Ele, o diretor e dono, aquele que você sabe que te ama sempre...

Helyete Santos

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

DÁ PARA TRANSFORMAR AS MÁGOAS



 

E, como tudo acontece... um dia eles se reencontraram. Não se sabe como, nem porque, mas aconteceu. O culpado maior foi o Facebook existir e eles fazerem parte dele. Se é que se pode colocar culpa em alguém. E ainda mais...ela ter a coragem de procurar por ele.

Lógico! Pediu pela sua amizade e, depois de alguns dias ele acabou aceitando.

Ele me disse que isso foi o maior teste de superação de mágoas que já poderia passar, pois achava que já não havia nenhum resquício delas dentro dele mas, ao clicar seu sim é que tudo voltou à tona: lembrou de tudo o que pensava ter esquecido.

É assim que a Vida nos testa. Na hora das decisões.

Então, os resquícios que vieram à tona naquele primeiro momento foram lavados e levados como um bálsamo de luz depois de muita oração, pedindo ao Pai Maior para que tomasse a atitude certa.

Tudo se transformou em passado. E só. Agora ele olha para a foto dela e vê a imagem de quem um dia fez parte da sua história. Lembranças. Só e apenas lembranças.

Helyete Santos

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sábado, 5 de janeiro de 2013

COM OU SEM PAPEL


COM OU SEM PAPEL

Foi uma noite dessas que assisti o finalzinho de um filme em que uma das atrizes passava a observar as atitudes de seu ex-namorado e, de repente, resolve procurá-lo e dizer-lhe o quanto o amava e pedir-lhe para que voltassem a morar juntos, mesmo sem casar.

Por que será que as mulheres querem sempre os papéis assinados seguidos de uma aliança no dedo?

A novela “Lado a Lado” mostra bem essa burocracia da sociedade com os exageros da época, mas isso foi no século XVIIII. E hoje, ainda parece que a felicidade está atrelada ao papel e às testemunhas, mesmo quando sabemos que a Lei protege a união conjugal, desde que seja verdadeira, é claro.

Já passei por isso e creio que a maioria de vocês e podemos cada vez mais repetir o verso do grande poeta Vinícius de Morais que, com sabedoria sussurrou aos ouvidos atentos “que seja infinito enquanto dure”. Com ou sem papel, mesmo sendo a cerimônia mais linda do Universo.

Helyete Santos

terça-feira, 6 de novembro de 2012

O QUE SE PODE E DEVE REPETIR

Diz-se por aí que, durante as discussões, muito do que se diz torna-se perigoso porque ofende, mal trata, retrata o que verdadeiramente não aconteceu e o outro entende o que foi dito como aquilo que nunca gostaria de ter ouvido. É que não há tempo, antes de se dizer, de ouvir os toques de sons do coração que falam de fato o que sentem, retratando os sentimentos verdadeiros, fazendo um balanço sincero, propagando os cantos da alma, sentindo o que a alma enlaça.
Agora, torna-se simplesmente ofensa quando era uma linda declaração de amor.
Os casais deixam de lado dizer as coisas belas e o outro deixa de ouvir, mas nunca esquecem como eram gratificantes aquelas mensagens, muitas vezes ditas num só olhar e como gostariam que aquelas cenas pudessem se repetir.
É assim que o passado pode e deve estar presente: como uma linda aula – inesquecível lição de casa.
Helyete Santos

helyetesantos@hotmail.com
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quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O AMOR ADMIRA





É. É possível e linda a declaração de um ator que, diante da beleza de sua companheira, comoveu-se a ponto de chorar. Eis a magnitude do amor sincero que diz o que sente a todos os cantos do Universo, a todos os que sabem ouvir e novamente chora.


A admiração faz parte do amor presente, que se modifica e se estende em outras formas e não se contém porque continua a existir.


Acredito que esta seja a mais verdadeira medida do amor: admirar o outro sempre e demonstrar os seus sentimentos sem restrições para que ele receba e sinta. É a força do homem que vale ternura, aconchego, olhares com brilhos, falas verdadeiras, sinceras, entregas inteiras.


A declaração de Mauricio Benício pela beleza de sua companheira, Débora Falabella ( Marília Gabriela Entrevista – GNT – no Domingo, dia 28pp ) também me fez chorar. 
 
Helyete Santos
helyetesantos@hotmail.com